terça-feira, 12 de junho de 2012

Porque os pais devem procurar um psicólogo?

Muitos adultos têm dúvidas sobre a necessidade de buscar psicoterapia para seu filho, embora tanto as crianças como os adolescentes, manifestem em geral comportamentos que indicam quando algo não está bem, e mesmo assim, a grande maioria dos pais relutam em procurar ajuda. Os pais tendem a pensar que a criança está passando apenas por uma fase, algo transitório, ou ainda, é comum que se sintam culpados, com receio de que a presença de um psicólogo, possa apontar que eles têm alguma responsabilidade pelo sofrimento de seus filhos.
Realmente não é fácil julgar o momento apropriado para levar um filho ao psicólogo. Muitos adolescentes solicitam aos pais a psicoterapia e, algumas crianças por ouvirem de coleguinhas, podem pedir para ver como é. No entanto, é a escola que costuma ser a primeira a perceber mudanças de comportamento e solicitar um encaminhamento para um psicólogo. Os primeiros sinais que podem ser indicativos da necessidade de um psicodiagnóstico e, conseqüentemente, a psicoterapia são: suspeita de hiperatividade, dificuldade de concentração, agressividade, comportamento inadequado, dificuldade em brincar com outras crianças, ansiedade de separação, entre outros. Estes comportamentos podem comprometer o desempenho escolar da criança e sua vida familiar.
Antes do inicio da psicoterapia, é feito o que chamamos de psicodiagnóstico, que nada mais é do que um processo de conhecimento, onde são realizadas entrevistas com os pais, com o objetivo de conhecer o histórico da criança e/ou adolescente e o ambiente no qual está inserido, visto que, trabalhar com crianças e adolescentes, é trabalhar com a família também! O psicólogo utiliza recursos lúdicos para compreender os sentimentos, angústias e fantasias que a criança expressa através das brincadeiras, e no caso do adolescente, além de conversas, também pode ser utilizado jogos ou qualquer recurso lúdico que o adolescente preferir. Após o psicodiagnóstico, é feita a devolutiva, onde é exposto aos pais o que o psicólogo pode observar quanto à realidade interna do paciente e então é proposto o que pode ser trabalhado, que é o que chamamos de psicoterapia. Iniciado o processo com a criança e/ou adolescente, as sessões ocorrem nos dias e horários estipulados, com duração de quarenta e cinco minutos. Além disso, ao longo do processo psicoterápico, são realizados encontros periódicos com os pais.
São vários os motivos que levam os pais a buscarem atendimento psicológico para seus filhos. Dentre os sintomas e queixas mais comuns (expressas pelos pais) podemos listar: dificuldades de aprendizagem; enurese ou ecoprese diurna ou noturna; pesadelos; dificuldades para dormir; distúrbios alimentares; agressividade; hiperatividade, atrasos no desenvolvimento motor (atrasos para falar, andar, etc.)
Contudo, nem todos os conflitos da criança merecem acompanhamento de um psicólogo, mas se seu filho demonstrar necessidade de ajuda, não se sinta impotente! Você deve consultar um psicólogo, o qual poderá determinar se as dificuldades apresentadas por ele necessitam ou não de uma intervenção. Em alguns casos, o problema pode ser superado apenas com uma orientação aos pais e professores, ou, com uma breve psicoterapia.

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